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Parque da Solidariedade } Museu Baldio

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Parque da Solidariedade

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Parque Solidariedade é uma ação colaborativa onde moradores e vizinhos de Alvorada transformam um terreno degradado, erosivo e poluído em parque, floresta, geossítio de processos erosivos e museu baldio iniciado dentro da terra.

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Parque da Solidariedade, pois sua existência depende do vínculo recíproco entre os envolvidos. O parque em construção, ou ecogeoparque (ecológico + geossítio + parque comunitário), fica localizado em Alvorada/RS, ao centro de oito loteamentos da popular cidade-dormitório (Jardim Aparecida, Jardim Algarve, Jardim Porto Alegre, Porto Verde, Santa Bárbara, Stella Maris, Terra Nova e Torotama). Depois de quarenta anos de abandono após o desmatamento, o espaço está ocupado pela comunidade com arte, educação, ecologia, lazer, esporte, que despoluem e reflorestam para recuperar o solo entre as nascentes do arroio Stella Maris, Feijó, da bacia hidrográfica do rio Gravataí.

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O parque é rio. Nasceu em 2015 com intervenções urbanas e virtuais que buscavam diálogos éticos entre os moradores do bairro e as áreas verdes. Baseado em pesquisas territoriais, mapeamentos dos cursos da água, conversas entre moradores e gestores da cidade, nasceu a reivindicação da preservação natural das nascentes e áreas verde do bairro Jardim Algarve, buscando atender os direitos básicos dos alvoradenses.

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O parque é o rio e faz a recuperação do seu espaço vivo para instituir em Alvorada uma Unidade de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, visto que a Alvorada não possui unidades de proteção da bacia.

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Nossos mutirões de convivência, limpeza e plantio, com o apoio da comunidade alvoradense e da Prefeitura de Alvorada, que disponibilizou máquinas de coleta, já retiraram centenas de caminhões de lixo depositados nas calçadas, matas e voçorocas, que cercam a vegetação e os cursos do arroio Feijó (BENS PÚBLICOS).

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Nos espaços que foram limpos, agora com artes, iluminação, bancos e canteiros, os depósitos de lixo e incêndio diminuíram surpreendentemente, e trouxeram mas movimento e cuidado da população nos trechos revitalizados. Também observou-se nos espaços revitalizados o uso dos moradores para caminhadas e exercícios, e por isso, continuaremos com essa proposta de revitalização. Buscamos a criação de ecopontos nos bairros, um destino adequado para os resíduos, ao mesmo tempo que desenvolve o trabalho e a geração de renda aos recicladores.

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Monumento Voçoroca é o projeto de unidade de conservação para o nosso geossítio (Art. 12/2000/SNUC). Um geossítio porque sua terra colorida é definida como badland (em português: terras más, terras baldias), e concentra processos erosivos avançados, voçorocas / boçorocas (oriundo do tupi-guarani: ibi-çoroc = terra rasgada).

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“Observam-se na bacia do Feijó boçorocas de expressivas dimensões em áreas de loteamentos urbanos visivelmente abandonados. Neste contexto, destacam-se áreas do loteamento Algarve, no município de Alvorada. O processo de abertura desse loteamento remonta ao ano de 1980, estruturando-se em 15.000 lotes urbanos numa área de 478,36 ha (PADILHA, 2005). Todavia, em significativa área do mesmo, as atividades do loteamento não foram além da abertura de arruamentos, da delimitação das quadras e da remoção da cobertura vegetal, expondo-se diretamente aos elementos climáticos e variáveis meteorológicas. (…) as características ambientais da área, e a forma de ocupação dela, pela exposição do solo, “desnudamento” do mesmo; favorecem, localmente, o desenvolvimento de processos erosivos. (…) De acordo com Guerra (2006), tratar-se-iam essas terras do loteamento Algarve enquanto bad-lands, áreas voçorocas, que concentram processos erosivos lineares avançados, relativamente paralelos uns aos outros.” REHBEIN, Moisés Ortemar. Mapeamento geomorfológico aplicado na análise de impactos ambientais urbanos: contribuições ao (re)conhecimento de morfologias, morfocronogêneses e morfodinâmicas do relevo da bacia hidrográfica do Arroio Feijó – RS – 2011, 399 f. Tese de Doutorado; Programa de Pós-Graduação em Geografia Física; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

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Desde 2015, o Parque da Solidariedade é visitado para trilhas, pesquisas, experiências artísticas , mutirões de criação, limpeza e plantio, entre outras experiências. São relações individuais, comunitárias e institucionais com o parque fictício, que contribuem para garantir os direitos básicos de cada cidadão alvoradense. Parque porque cria um espaço gerador de ideias e experiências multidisciplinares, versando sobre arte, cultura, ecologia, moradia ética e o lazer verde entre os banhados, rios, matas e voçorocas.

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Toda a pesquisa, ações e projeto estão sendo acompanhados pela Promotoria Regional da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, na tentativa de legitimar o parque como unidade de conservação e matrimonio biológico da paisagem e da memória cultural e geográfica de Alvorada. Um lugar para arte, cultura, educação, esporte, hortas comunitárias e bioconstrução social.

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Nosso museu, o MUSEU BALDIO é um museu vivo, comunitário, a céu aberto e expandido nas badlands da cidade. É um museu da arte de construir ações e memórias, cuidar da terra, preservar e fazer culturas, experimentar espaços vivos com arte, fuga, poesia, convivência, cura, reencantamento, pesquisa e bioconstrução social. A museologia baldia percorre um labirinto promotor de encontros com a paisagem, as pessoas passam, observam, interagem, contam histórias, deslocam resíduos, plantam árvores, criam afetos e dão novos sentidos para as “terras baldias e improdutivas”.

Um museu baldio porque Alvorada não tem museu, teatro e nem cinema. O museu do expandido contempla o futuro, atento às urgências do agora, não apenas interessado na “inclusão” e representação, mas em desenvolver alternativas que ainda não vivemos, ou não alcançamos, caso existam. Pertencimento.

De acordo com os diagnósticos do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, de 2015 (SINESP) a 2019 (IPEA), Alvorada é a cidade da região sul do País que apresenta os piores índices sociais, de modo consequente, os mais baixos pontos de cultura. Isso fez a necessidade de nos olharmos como museus ampliados na cidade, iniciado nas nascentes, iniciado dentro e fora da terra, iniciado nas pessoas que fazem do impossível a reconstrução de um mapa. Neste cenário, o Parque da Solidariedade é um caminho livre para criarmos uma relação mais sensível com a cidade e os seres vivos.

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